3.5 b) Etapa da Eficiência
23 e 24/10/2010, Jornada e Rapel
4ª Etapa da Insígnia
Muita gente confunde oxigênio , uma vez que um dos constituintes do ar atmosférico é o oxigênio. O ar atmosférico é uma mistura gasosa e homogênea, que possui como principais constituintes: o nitrogênio, N2 (75%); oxigênio, O2 (20%), gás carbônico, CO2 (4%); outros gases (1%).
O Oxigênio:
O oxigênio é conhecido e utilizado desde muito tempo, uma vez que é de grande importância para a vida, seja na forma de compostos como a água, H2O, ou gás oxigênio, O2.
Em XVIII. a descoberta deste elemento foi atribuída a Joseph Priestley, em 1774, porém, Antoine Lavoisier, também obteve o gás que Priestley inicialmente obteve a partir do óxido de mercúrio, que foi obtido da calcinação do metal.
O fato é que Priestley não sabia, de início, que havia descoberto o oxigênio, ele acreditava que havia obtido o óxido nitroso. E foi Lavoisier que mostrou que o gás produzido no tratamento do óxido de mercúrio com ácido nítrico seguido da decomposição do nitrato por calor, era oxigênio.
Em 1772, Carl Scheele, de forma independente, analisando o ar atmosférico, observou que o oxigênio era uma de suas partes, no entanto, ele não divulgou seus resultados.
Ocorrecia:
É liberado através das plantas e ocorre livre na natureza, na forma de gás oxigênio (O2) e gás ozônio (O3). Em compostos, ele ocorre na forma de água (H2O), e combinado com diversos outros elementos, formando compostos, tais como: óxidos, carbonatos, nitratos, proteínas, carboidratos, entre tantos outros.
Aplicações:
O gás oxigênio é muito importante na respiração de muitos seres vivos, além de ser usado como comburente. Já o ozônio tem grande importância na chamada camada de ozônio, responsável por "filtrar" (absorver) os raios ultravioletas provenientes do Sol. Ele também é usado como desinfetante e em reações orgânicas.
Outros compostos que possuem oxigênio em suas estruturas possuem aplicações diversas, dependendo principalmente da presença de outros elementos.
3ª Etapa da Insígnia
Cachorro-vinagre
Alimentação Carnívora, Habitam ,na América Central e América do Sul, as florestas, se reproduzem tanto em cativeiro como na mata e geram de 3-4 filhotes numa gestação de 67 dias e podem viver até 10 anos.
Os cachorros-vinagre são os menores canídeos silvestres do Brasil. O comprimento do corpo varia entre 57-75cm, sua altura entre 12-50cm e o peso pode chegar a 8kg. Sua pelagem é de coloração marrom, quase preta na parte de baixo do pescoço, no ventre, nas patas e na cauda. O dorso possui uma cor marrom amarelada, possui orelhas pequenas, patas curtas.
São os mais sociais dos canídeos do Brasil, vivem em matilhas familiares e hierarquizada de 4-10 indivíduos.Quando em bandos vocalizam sons variados e agudos que são para comunicação no interior da mata. Sua distribuição vai desde o Panamá, Colômbia, Venezuela, Guianas, grande parte do Brasil, Equador, Peru, Bolívia Paraguai e Argentina.
São animais que capturam pequenas presas como insetos, mas quando em grupos capturam pacas, gambás, patos, rãs, cutias, mas em cativeiro alimentam-se de ração balanceada ,carne crua e frutas. O cachorro vinagre, apesar de possuir ampla distribuição, é uma espécie rara e pouco conhecida da América do Sul.
São ótimos cavadores e com suas unhas abrem galerias no chão. Abrigam-se em ocos de árvores e buracos de tatus. Em cativeiro, costumam sair pela manhã e a tarde ficam em seus abrigos.
Pouco se sabe sobre a biologia desta espécie, as informações existentes foram adquiridas a partir de animais de zoológicos e criadouros. Por isso criou-se um plano de manejo de cachorro vinagre para garantir a sobrevivência e perpetuação da espécie em cativeiro.
16/10/2010 Sábado
Atividade de Sábado 16/10/2010
9/10/2010 Sábado
Atividade de Sábado 25/09/2010
11/09/2010 Sábado
Atividade de Sábado 11/09
Quinta 9/09
Reunião de Pais
Guia Senior
Krakatoa
21/08/2010 Sábado
Calendario
31/07/2010 Sabado
Atividade de Sabado 31/07/2010
Retorno
Duvidas sobre a Aventura Senior
3/07/2010 Sábado
Próximo Sabado
26/06/2010 Sabado
Atividade de SABADO 26/06/10
19/06/2010 Sabado
Material de Referência
As primeiras referências ligadas a este naufrágio aparecem, na forma de um comunicado, em 1717:
"Entrou neste anno nas Bahias de Pernaguá hum galeão hespanhol, do qual era Capitão Mr. Bolorot, que veio a refrescar, e refazer-se de mantimentos e aguada, por ter que seguir sua viagem ao porto do Chile, no mar pacifico".
Esta embarcação, na realidade de bandeira da França, retornou no ano seguinte. No ínicio de 1718, entrou na baia de Paranaguá vinda de Valparaizo do Chile com uma grande carga em prata. Fundeou para abastecer-se de água e mantimentos antes de voltar para a Europa.
Naquelas águas também estava a sumaca armada Louise que, vendo a embarcação francesa decidiu tentar apossar-se da mesma.
Vendo que a sumaca pirata era mais rápida, o navio francês ancorou na parte interna da Ilha da Cotinga. Enquanto os piratas fundeavam na parte externa da ilha, o cargueiro rumou novamente para as proximidades de Paranaguá, fundeando no porto chamado "de Nossa Senhora". Como o vento amainasse, os piratas decidiram fundear próximo da ponta da Ilha da Cotinga e aguardar alguma nova movimentação do cargueiro.
A população da vila de Paranaguá temia pelo pior, um saque não só ao cargueiro, mas também a vila que, naquele tempo encontrava-se sem defesas e com sua população sem treinamento em armas. Restou-lhes rezar pedindo "divina proteção", implorando auxílio à sua padroeira, Maria Santíssima Senhora do Rozário.
Seja pelo acaso da natureza ou pela divina vontade, aquela calmaria começou a transformar-se numa forte trovoada ao rumo Sudoeste e acabou por torna-se uma tempestade. Isto ocorreu de forma tão rápida que o navio pirata não teve tempo de procurar abrigo e, jogado pelas forças do vento e do mar, acabou por bater numa laje submersa, naufragando rapidamente.
Poucos foram os piratas que sobreviveram e que foram capturados. Nos interrogatórios que se seguiram soube-se que a embarcação pirata tinha dois capitães, um inglês e outro francês que, na época do naufrágio encontravam-se em diputa pelo cargo. Também soube-se que já haviam pilhado outros navios e que existiam a bordo 2 cofres com os tesouros conseguidos.
No dia 3 de junho de 1719, o Doutor Ouvidor Geral Rafael Pires Pardinho, como Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes, informa a El Rei Dom João V, por via do Conselho Ultramarino, a notícia do naufrágio e que havia ordenado a arrecadação de tudo o que se pudesse salvar do mesmo. Informou também que foram entregues ao Almoxarife das Armas 2 espingardas, um cano de outra e um alfange que foram encontrados nas praias, além de um grupo de negros escravos.
Estes escravos foram postos em leilão e o valor recebido foi guardado para ser devolvido aos senhores dos mesmos, " ... que na Villa de Santos tinhão Procuradores que justificarão serem seus...".
Anos mais tarde, em 11 de setembro de 1730, é publicada nova comunicação informando à população da vila que: "... nenhua pessoa de qualquer qualidade e condição que seja, dos moradores dessa Villa e seus districtos, possão recolher em suas cazas e fazendas aos Buzios (nome dado a escravos mergulhadores) de João de Araujo Silva, e seus soçiosque andam na deligençia de tirarem o verdadeiro Coffre da Nao pirata, quecom os mesmos naufragou na ponta da Cotinga..., sem que logo os remeta aos seus Senhores, incorrem nas penas dos que costumão dezencaminhar a Real Fazenda de Sua Magestade..."
Esta comunicação foi publicada depois que o grupo de negros mergulhadores resgatou do naufrágio um cofre, com moedas de ouro e prata, armas e nove peças de artilharia em bronze.
Neste ponto, abre-se uma lacuna na história onde, aparentemente, não houveram outras tentativas de resgate.
Apenas em 1963, uma nova tentativa de resgate é proposta. Um grupo de São Paulo decide tentar, utilizando técnicas modernas, resgatar o que havia sido deixado e, talvez, um cofre contendo cerca de 200.000 cruzados (cerca de 250 Kg. de ouro).
As operações de resgate teve duas fases distintas, uma na década de 60 e outra nos anos 80 e sofreu diversos imprevistos entre os quais: 4 naufrágios da chata de dragagem, um volume impressionante de sedimentos descarregados pelos rios da região, a morte (não ligada ao resgate) de um dos sócios e dificuldades financeiras e acabaram por terminar sem que sua meta principal, a localização do cofre, fosse atinginda.
Nas operações foram resgatados: 29 canhões de ferro, 1 canhão de bronze, 1 sino de bronze, centanas de balas de canhão, colheres e garfos, cachimbos, arcabuzes, várias moedas de ouro e prata, uma imagem de Nossa Senhora da Vitória, um Cristo em marfim, além de outros objetos menores e de um maxilar inferior, talvez pertencente a um dos desafortunados piratas.
Os resultados podem não ter sido fabulosos, os métodos utilizados podem hoje sofrer grandes críticas mas este é o único caso em que a pesquisa de um naufrágio mereceu, aqui no Brasil, a emissão de um sêlo. (ver matéria sobre naufrágios nos sêlos)
Mais um fato curioso sobre o resgate: Em 1969, o grupo de canhões resgatados durante a primeira fase dos trabalhos estava depositado no acampamento da Empresa Brasileira de Engenharia e Comércio. Um belo dia foi verificado que 2 canhões estavam faltando e, após algumas diligências, soube-se que havia sido "pirateados" por marinheiros do navio alemão Merian. A Interpol foi acionada e, tendo sido o capitão do navio informado, as peças roubadas foram entregues em Capetown antes de retornarem ao Brasil.
Lual
12/06/2010 Sabado
Gritos
Acampamento - acampES
Compras Comida
2° Grandon
S.O.S. Mata Atlântica
Almoço de quinta
Dia 15
Parabéns
O movimento nativista liderado pelos pernambucanos, vitorioso nas duas batalhas de Guararapes travadas entre brasileiros e holandeses, entre 1648-9, pôs fim à ocupação da Companhia Holandesa das Índias. Como isso evitou-se que o nordeste, no continente brasileiro, formasse uma cunha territorial separando o Brasil em duas partes, uma girando ao redor de Belém do Pará e outra em torno do Rio de Janeiro. Deve-se pois as lideranças pernambucanas, a revelia das intenções da corte de Lisboa, a maior responsabilidade pelo Brasil colonial ter-se mantido politica e geograficamente unido.
"Entregai aos holandeses o Brasil...entregai-lhes quanto temos, e possuímos; ponde nas suas mãos o mundo; e a nós , aos portugueses e espanhóis, deixai-nos, repudiai-nos, desfazei-nos, acabai-nos." Pe.Vieira - Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal, Bahia, 1640
Engolido Portugal pela Espanha em 1580, as novas autoridades encasteladas em Lisboa a serviço de Felipe II, determinaram desterrar, em 1585, dois holandeses que lá estavam a serviço de D.Sebastião, o rei sumido em Alcácer Quibir e desde então enfantasmado. Chamavam-se eles Cornelius de Houtman e Jan Huyghen van Linschoten, uma dupla de aventureiros e bons cartógrafos que conheciam todos os meandros das expedições dos lusos. Foi um erro expulsá-los. De volta aos Países-Baixos, a dupla logo colocou à disposição dos seus conterrâneos tudo o que sabiam sobre as rotas ocidentais percorridas pelos seus ex-patrões de Lisboa.
O resultado não se fez esperar, para desesperança do jovem padre Vieira, as bandeiras heréticas dos calvinistas começaram a desfilar desfraldadas no litoral do nosso Nordeste. A West Indische Compagnie, a Companhia das Índias Orientais, desde que fôra fundada em 1621, entrara em guerra econômica contra os reinos ibéricos unidos. Na sua expansão por ambas as margens do Atlântico, desejava controlar as terras do açúcar e da madeira-tinta, em mãos dos seus rivais. Os soldados e prepostos ao seu serviço, após fracassarem na tentativa de ocupar Salvador, em 1624, conseguiram fazer pé firme em Pernambuco. Em fevereiro de 1630, o almirante Lonck jogou 7 mil homens sobre Olinda e, em seguida, sobre Recife. Nos anos que seguiram até a chegada de Maurício de Nassau, em 1637, eles tocaram fogo em todo engenho suspeito de abrigar resistentes.
Guararapes: Maurisstad
A presença do conde em Recife, no entanto, foi a epifania de Apolo nos trópicos. Com ele vieram artistas como Franz Post, e naturalistas como o dr. Marcgraf e o dr. Piso (que realizaram a primeira expedição científica no nordeste brasileiro), construiu palácios, pontes e belos prédios públicos, cujo fausto, até hoje, os recifenses, nostálgicos, celebram. Esperava, o príncipe, fazer da cidade remodelada e rebatizada como Maurisstad, a Cidade Maurícia, a base das operações de conquista dos batavos no continente. Desacertado porém com as chefias da W.I.C., que o acusaram de perdulário, Nassau retirou-se em 1644. Para historiadores como José Honório Rodrigues, Nassau – além de ter sido o melhor governante que o Brasil Colonial possuiu - representou a chegada ao Brasil do Renascimento (ainda que tardia de mais de século e meio).
A longa presença holandesa, que se estendeu até 1654, e os conflitos e guerras de emboscadas que ela provocou, fez com que centenas e centenas de escravos debandassem para os quilombos, fugindo bem para o interior, pondo em risco a produção açucareira. Era, o comércios dos açúcares, um dos maiores negócios do mundo de então, com um volume de comercialização superior a um milhão de arrobas. A restauração da independência portuguesa em 1640, reacendeu os ânimos dos reinóis e dos mazombos. Os empréstimos, impagáveis, que os donos de engenho e lavradores brasileiros assumiram com os ocupantes holandeses, serviram-lhes para unir forças. Antes de ser um levante nativista, como então o padre Vieira percebera, tratou-se de uma revolta de inadimplentes.
Indenizando os holandeses
Batidos nas duas batalhas de Guararapes, a primeira em 19 de abril de 1648 e a segunda em 17 de fevereiro de 1649, pelo mestre-de-campo Francisco Barreto de Meneses, os holandeses, perdidos o agreste e a zona da mata, recolheram-se para Recife onde resistiram ainda por uns anos até capitularem em 1654. O curioso aconteceu depois. O próprio vencedor de Guararapes, Barreto de Menezes saiu a campo de chapéu na mão para recolher entre os donos de engenho a quantia de 140 mil cruzados para dar uma compensação inicial aos invasores.
O padre Vieira, antevendo as complicações financeiras que adviriam da rebeldia dos senhores de engenho e esquecido do seu notável sermão de 1640, o Pelo Bom Sucesso das Armas Portuguesas - no qual, como um Jó nos trópicos, interpelou ninguém menos do que Deus por sua indiferença pela causa católica - , chegou a sugerir a Coroa, num parecer de 1648 chamado Papel Forte, que “damos Pernambuco aos holandeses, e não dado, senão vendido pelas conveniências da paz”. Em 1662, oito anos depois da rendição deles no campina do Taborda, Portugal concordou em indenizá-los com 4 milhões de cruzados, metade deles extraídos dos recursos do Brasil. Assim, pela corte de Lisboa, o Nordeste teria ficado nas mãos dos batavos e hoje esse nosso continente estaria dividido por religião e língua,. não fosse a bravura dos nativistas do Agreste, de Recife e de Olinda.
Aventura Sênior Nacional!
Para se inscrever na atividade, siga os dois passos a seguir:
Passo 1: preencha a Ficha de Inscrição Online (ver item 6.1.1 do Boletim 1)
Passo 2: solicite os boletos (ver item 6.1.2 dooletim 1